O ex-vice-governador Paulo Sidnei disse que seu partido, o PPS, nunca teve identidade com o PSDB do Tocantins. “Apesar da aliança nacional, PPS e PSDB sempre foram distantes no Estado, porque não há identidade ideológica entre as principais lideranças”, declarou o ex-vice-governador ao justificar a união histórica do seu partido com o PMDB.
Em nível de Brasil, o PPS não é aliado ao PMDB, mas as coligações entre as duas legendas nos Estado não eram proibidas, até o recente impasse das siglas em Santa Catarina. Por sua vez, o presidente nacional do PPS, o deputado federal Roberto Freire, quer vetar as alianças estaduais com o PMDB, o que compromete o acordo firmando entre PPS e governo de Carlos Henrique Gaguim (PMDB).
Se a coligação com os peemedebistas for proibida, uma das opções do PPS seria apoiar à candidatura de Siqueira Campos (PSDB), que as principais lideranças pepessistas descartam. Por esta razão, o ex-vice-governador disse que o diretório tocantinense estaria “acompanhado, com apreensão” as decisões da nacional.
“Para nós do Tocantins essa proibição é inviável. Sempre estivemos ao lado do PMDB”, declarou Paulo Sidnei, acrescentando: “Estamos preocupados com tudo isso”.
PPS e UT
Desde que o DEM deixou o grupo de governo e definiu aliança com o PSDB, os líderes da oposição – sobretudo os democratas – têm defendido a composição com o PPS. No inicio do ano, a senadora Kátia Abreu (DEM) chegou a oferecer a Paulo Sidnei uma vaga na chapa majoritária de Siqueira, caso o PPS fosse compor com o grupo. Na época, a oferta foi recusada.
Do CT
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